A MULA NO CAMINHO DE BALAÃO


“Eles abandonaram o caminho reto e se desviaram, seguindo o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o salário da injustiça, mas em sua transgressão foi repreendido por uma jumenta, um animal mudo, que falou com voz humana e refreou a insensatez do profeta.”       2Pe 2:15-16


Balaão é um personagem da Bíblia que o Apóstolo Pedro cita para representar aos maldizentes e desprovidos de temor. Carregado de equívocos, Balaão não percebe que, em breve, a sua rota de vida seria estreitada.  

Tem uma MULA  em seu caminho.  

Ele decide entregar a sua boca para maldizer e escarnecer ao próprio povo de Deus.  Ele não sabia onde estava se metendo.  E olha que este povo – Israel - que ele intencionou maldizer, já estavam aprontando com Deus em uma série de erros e pecados. Tolo, Balaão entra numa rota de colisão. Ele desprezou o conhecimento de que este povo tinha dono.

Seu maior problema não eram os filhos de Deus, mas quem era o PAI deles – EL SHADAY  - contra quem de fato ele estava levantando-se.

Não tem como, gente, Deus vai dando corda como fez com este homem: “VAI!  ISSO! DETONA!” mas sempre chega o dia do ajuste se não houver arrependimento. E aí, o caminho, a vida, tudo começa a estreitar. A espada em punho vai dar o tom da conversa (Nm.22:23).  A face nada amigável do anjo vai se revelar.  

A maior questão não são as pessoas de quem ou contra quem se fala, se  maldiz ou se escarnece, mas o lugar de autoridade que elas ocupam e contra o qual (lugar) se levanta, se insurge na fala maldizente. Toda autoridade (não estou falando de mera posição ou hierarquia), mas de um lugar que é espiritual, foi estabelecida por Deus. Pedro diz em sua 2ª carta 2:11 que nem os anjos caídos produzem difamação contra os anjos de Deus. Até as trevas entendem sobre o lugar da autoridade espiritual e se respeitam. 
Mas o povo de Deus....

Se o vozerio da “esculhambação” prosseguir, vai ter MULA e anjo falando no pé do ouvido, porque a boca do homem continua insistindo em desafiar e quebrar princípios da autoridade delegada. 

Quando MULA começar a falar é porque a coisa está ficando estreita, a indignação dos céus começa a reagir.

 Não quer ouvir MULA?  Mude a sua rota enquanto há tempo! Ou então, prepare-se pra ver anjo!

PERSEVERANÇA: A DIGITAL DA FÉ.


PERSEVERANÇA é uma identidade. É a digital da FÉ. É uma convicção que não sofre variação. Traduz permanência; um caráter que não oscila. PERSEVERAR é mais do que um discurso, porque discursos mudam para justificar a inconstância. 

Por que será que há tantas sementes ministeriais abortivas? Porque não PERSEVERAM. São inquietas, insatisfeitas, migratórias, não plantadas, sem raízes.

PERSEVERANÇA e FÉ são indissociáveis. 

Discursos de FÉ eloquentes mas ocos de PERSEVERANÇA, são como chocalhos nas mãos de crianças: apenas se distraem e logo buscam outra distração. 

PERSEVERANÇA é princípio sólido, ainda que em detrimento de prejuízo próprio. PERSEVERAR custa caro. Se não se paga o preço da PERSEVERANÇA, a FÉ torna-se moeda barata. 

Quantos atalhos são tomados porque não há PERSEVERANÇA. Os anos vão passando: 1, 2... 5, 10 anos e se descobre que não há um caminho trilhado, só atalhos. Voltas e revoltas. Uma vida cheia de recortes, um quebra-cabeça de peças faltantes que nunca se completa: quase imagem, quase semelhança. 

FÉ une e a PERSEVERANÇA autentica a FÉ. 

Pensando o Fazer Discipulado – Tocha Acesa.

Certa vez ouvi uma frase de um homem experimentado naquilo que ensinava:  “Na CÉLULA vivemos o tempo do que se chama “namoro”, mas quando entramos na dimensão do DISCIPULADO, é aí que se manifestam  as verdades do “casamento” onde as realidades, confrontações e aperfeiçoamentos se mostram exigentes.”

Entendo que O FAZER DISCIPULADO não deveria ser um ambiente de “amiguinhos”, mas sim um lugar onde os “brinquedinhos da imaturidade” devem ser esquecidos e de que agora temos diante de nós as vidas que foram confiadas para serem modeladas no CARÁTER DE CRISTO. Enfim, é deixar de ser menino – Discípulo e Discipulador– I Co.13:11.

Na ação deste “FAZER DISCIPULADO” as faces se revelam. É como se o Discipulador acendesse uma tocha e a colocasse entre ele e o seu Discípulo na intenção de mostrar a este a verdade. Neste fazer, muitas vezes o Discipulador não entende que a sua face também é revelada diante do Discípulo. A chama da verdade ilumina a ambos e revela as sombras que precisam de mais luz, mais fogo. É ali, neste FAZER DISCIPULADO, que são mostradas no Discípulo e no Discipulador, suas virtudes e defeitos, potenciais e fraquezas, tese e antítese, fatos é fábulas e tanto mais. Enfim, a chama não tem compromisso com um lado apenas. Ela ilumina incondicionalmente, quase irresponsavelmente, pois não tem responsabilidade com apenas um lado. Seu compromisso é iluminar não importa o que ou quem, e por isso mostra até o que não se quer mostrar.

Quando Jesus nos enviou para FAZER DISCÍPULOS creio que Ele estava PROVOCANDO UM ENCONTRO. Um encontro de DUAS PESSOAS para transformação e não de apenas de uma, no caso o alvo, o Discípulo. Imagino que pensar diferente disso, é pensar torto. Uma balança precisa de dois pratos: aferidor e aferido e que alternam, muitas vezes, quem está sendo aferido. Tem que haver um olhar para os dois lados: peso e pesado. Isso porque, mesmo JESUS – nossa maior referência de Discipulador – foi exposto a um processo de aperfeiçoamento e aprendizado no lidar com o humano,  nas debilidades e limitações mesmo sendo ele Filho maduro – Hb.5:8,9.
Por vezes podemos até nos surpreender com atitudes de quem imaginamos já ter alcançado uma medida maior – O Discipulador. Como exemplo, tomemos João Batista. Ele foi um homem que marcou um tempo incrível na transição da profecia bíblica: da virtualidade para a realidade quando finalmente revela O Cordeiro de Deus. Quantos não gostariam de estarem presentes naquele então abandonado deserto da Judéia e contemplar “o maior furo de reportagem guardado a sete chaves dos últimos 4000 anos”?

João Batista era um Profeta e também Discipulador. Como tal, ele tinha junto de si homens para serem forjados  no caráter da revelação que ele anunciava: Jesus. Existe um episódio intrigante e que revela uma face de sombra e de desconfiança no Discipulador João Batista. Ele envolve, desastradamente, seu Discípulo numa sombra, numa demanda que era dele e não do Discípulo – Leia Lc.7:19-23. Que tipo de influência João Batista estava gerando em seu discípulo neste episódio? Aproximou-o mais da revelação de Jesus? Incentivou-o a seguir a Jesus, crer em Deus, descansar na revelação do Espírito Santo e no fenômeno da voz dos céu e da pomba que pousou sobre Jesus? Responda voce mesmo! Neste episódio, o coração do Discipulador se revela. Jesus, a luz que ilumina, acende a tocha da verdade diante do Discípulo enviado e do Discipulador enviador.  Isto me ensina que Discípulos não podem ser agentes continuadores das nossas inconsistências e dúvidas. Por que João Batista, ele mesmo, não foi até Jesus diretamente? Estava preso? Talvez! Onde se originou a dúvida de João Batista? Na prisão somente? Não sei!  É fato que o Evangelho de Mateus diz que João estava na prisão quando mandou perguntar, mas Lucas não reafirma esta citação em seu texto.

Concluindo, O FAZER DISCIPULADO não é um lugar de amenidades e grupelhos, mas de formação e adequação. Discípulos são para Jesus. É Fácil? Não! Impossível? Jamais! Uma coisa entretanto, é certa: quanto mais luz no FAZER DISCIPULADO, menos sombras; quanto menos sombras, menos virtualidade e mais realidade. Diante da Luz o véu é desnecessário, sem sentido; é peça teatral. Diante da Luz só vale rosto descoberto, senão a tocha vai embora da presença do Discipulador e do Discípulo pois já não tem sentido estar.
That's All!



A Herança é para os Filhos da Aliança

Uma síntese da história do Filho Pródigo: 
PAIS genuínos nunca irão reter a HERANÇA dos filhos, 
mesmo que estes amem mais a HERANÇA 
do que a própria CASA DA HERANÇA 
(A Igreja, O propósito, A visão) e,
até mesmo o PAI que os gerou. 
Ainda assim, FILHOS nunca deixarão a casa do PAI 
com mãos vazias. 
O FILHO não quis a TERRA, pois isto significava trabalho, suor. 
Ele desejou apenas o mais fácil: 
o resultado do trabalho do PAI - o dinheiro. 
HERANÇA que é tomada fora do tempo da HONRA, 
o próprio tempo da DESONRA a consumirá. 
Medite nisso!

Reflexões para a vida







Dunas e Montes 

Moisés matou o egípcio e o enterrou na areia do deserto. Deserto tem ventos fortes que sopram a areia e revela os cadáveres da mentira, do sorriso falso, da desonra, da infidelidade. Por um tempo o falso permanece no lugar do que é verdade, mas por pouco tempo, e aí, só resta a fuga de não querer encarar os ossos apodrecidos da falsa aparência. Vento move areia - o falso, mas não move a rocha - a verdade. Palavras podem ser areia ou Rocha. Areia vive mudando de lugar, de convicção, de fé. Rocha permanece. Dunas não são referencia, pois mudam de lugar, mas Montes permanecem.

A Gota que Faltava!




A gota que faltava! Creio que você já ouviu ou falou essa frase alguma vez, não é verdade? É muito interessante o que ela deseja demonstrar como figura. Na maioria das vezes ela está relacionada a algum fato ou atitude que surge e provoca algo que é mais intenso do que a atitude inicial - a simples gota de água que caiu.

Penso no quanto os filhos de Deus tem experimentado sofrimentos desnecessários se tivessem tomado alguma atitude diferente daquelas que tomaram e por conta disso, impuseram sofrimentos à sua vida.

Muitos acontecimentos são precedidos de sinalizações que demonstram que algo está por acontecer. Atitudes impulsivas geradas por ressentimentos, vingança, “dar o troco”, trazem os momentos da “gota d’água”.

Na gota d’água o que se perde é sempre maior do que o que foi adicionado ao copo.

Temos um exemplo na Bíblia, dentre tantos, de uma pessoa que não soube medir a sua atitude impulsiva. Foi uma gota d’água que o levou a morte. Seu nome é Judas Iscariotes. Judas era um judeu nacionalista que desejava a libertação de Israel do domínio romano. Era do partido dos Zelotes (um tipo de resistência armada ao imperialismo romano – como a resistência francesa durante a ocupação nazista) O nome “Iscariotes” é mais pelo tipo de adaga ou punhal que ele e os seguidores chamados "sicários" (sica - era o nome do punhal ou adaga) usavam. Era uma arma muito comum entre os soldados romanos e que poderia ser levada escondida facilmente nas roupas. Não nos surpreende que Pedro também usasse espada, mas ele não era um zelote. Que dupla, heim!

Muitas vezes fazemos destaque a Judas por sua atitude de traição e roubo do dinheiro que lhe foi confiado e que pertencia ao ministério de Jesus. Isso é fato, mas Judas era um homem que convivia muito próximo da violencia armada e era um homem de aliança duvidosa. Creio que Judas roubava para seu uso próprio ou, ainda, quem sabe, para aplicar na resistência armada contra os romanos, tal a sua ideologia libertária.

A questão não era a filiação de Judas a um partido violento, como se deduz, mas sim o quanto uma atitude impulsiva sua lhe custou a vida. Foi a gota d’água para a morte. Será que ele percebia a tragicidade que se aproximava? Creio que não! Na maioria das vezes não se tem a noção do estrago total que uma atitude errada pode causar.

Em Mateus 26, versos 9 e 10, Jesus repreende aqueles que censuravam a mulher que o havia ungido. Dentre os censurados estava Judas. Foi a gota d’água! Ele agora tinha certeza que Jesus não iria satisfazer suas expectativas nacionalistas. O escritor Lucas afirma que Judas ficou possesso de satanás e dai em diante o copo tansbordou. De discípulo idealista a traidor endemoninhado. Que rota! A gota d’água para sua destruição final havia sido derramada.

Amado, sonde o seu coração e veja se ele não está se enchendo de insatisfação, rejeição, dúvida e outras coisas mais. Cuidado! Pode ser que mais uma gota, mais uma pequena atitude ou sentimento errado seja a gota d’água que poderá encher e fazer transbordar perdas irreparáveis na sua vida. Lembre-se, as suas perdas serão sempre maiores que as atitudes erradas que as geraram.

Rio, há esperança para você!


Esta é a mensagem da voz daquele que é o único Deus de toda Terra. Ele é o único Senhor e diante dele todos os homens e mulheres desta cidade hão de prestar contas dos seus atos.

Saiba, Rio de Janeiro, algo terrível tem acontecido nas tuas ruas, praças, casas e em todo lugar. Cada um tem vivido como se a impunidade e as conseqüências dos seus atos pecaminosos nunca viessem alcançá-los.

Tudo e todos estão visíveis aos olhos de Deus.

Os pecados desta cidade chegaram até a presença de Deus: a idolatria, a imoralidade, a prostituição, o roubo, o derramamento de sangue, a corrupção, a violência contra a infância, a malícia dos pensamentos, o desprezo à família, entre outros. Esta cidade se aproxima dos limites da misericórdia de Deus. Todo pecado ofende a santidade de Deus. Por isso, o Temor a Deus, que é o respeito por Sua Palavra, tem sido desprezado.

Pesa sobre o Rio de Janeiro uma expectativa de juízo da parte de Deus. Os sinais da natureza começam a se mostrar: tornados, terremotos, trombas d´água e enchentes. Estes nos fazem olhar novamente para o céu. Olhar para Deus.

Estes dias são DIAS DE JUÍZO!

Só existe uma saída para ti, Rio de Janeiro: ARREPENDE-TE!

Arrependimento é reconhecer a culpa. É a única e possível resposta que os homens podem dar antes que vejam o furor da ira de Deus.

A voz profética clama por justiça nas ruas desta cidade. Que cada cidadão, família, empregado, empresário, governante e líderes da Igreja de Cristo, clamem e se arrependam. Que se reúnam em todo lugar, ruas, casas, palácios, comércios e praças e se arrependam dos seus pecados e clamem pelo favor de Deus. Quem sabe Ele se voltará para nós e nos perdoará, antes que venha o grande e terrível dia do juízo de Deus sobre o Rio de Janeiro.

(transcrito de www.arrependase.com.br)

Remindo o tempo

Sobre este blog

Estas são reflexões do Ap. Renan Santiago do Ministério Apostólico Terra Fértil, na cidade do Rio de Janeiro.

Reflexionar os nosso tempos! Esta é uma imperiosa necessidade de todo cristão que vive nestes dias. Olharmos com olhos proféticos o que os desenhos dos tempos atuais estão rascunhando e o que as Sagradas Letras apontam para o que em breve há de ser.